Originalmente, os japoneses seguiam os mesmos princípios arquitetônicos dos chineses. Mas, aos poucos, foram adaptando as construções às suas próprias características territoriais e sociais. Os templos construídos a partir do século VIII, por exemplo, passaram a utilizar madeira para fazer telhas e piso no lugar da cerâmica.
No século XIX, o imperador Meiji passou a valorizar a adoção de idéias arquitetônicas ocidentais. Os principais arquitetos japoneses da época estudavam na França e logo passaram a seguir influências modernistas e expressionistas. Depois da Segunda Guerra Mundial, ocorreu uma verdadeira revolução arquitetônica no Japão: as cidades que foram devastadas por bombardeios precisavam ser reconstruídas, e os japoneses decidiram seguir as tendências mais inovadoras da época. O aço substituiu a madeira, e os prédios altos substituíram as casas simples.
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