No quarto milênio a.C., a união política de povos que habitavam as margens do Rio Nilo deu origem à civilização egípcia. Assim como os povos da Pré-História, as principais construções egípcias eram templos para seus deuses e túmulos para seus faraós. Da mesma forma que alguns povos contemporâneos, os egípcios utilizavam tijolos crus. Mas, por acreditarem na idéia de que tudo deveria durar para sempre, necessitavam de um material mais durável. A solução encontrada foi desenvolver técnicas de construção com pedras.
Uma das inovações dos egípcios foi a utilização de encaixes de madeira que permitiam empilhar as pedras sem a necessidade de usar massa para prendê-las umas às outras. Graças a essa técnica, eles conseguiram construir colunas de pedra, em vez de madeira, e, conseqüentemente, edificações maiores e com coberturas mais pesadas.
Além de utilizar esse método na construção de templos, os egípcios o utilizaram para fazer túmulos. Originalmente, as pessoas eram enterradas em tumbas escavadas na rocha, a exemplo de muitos outros povos pré-históricos. Com o tempo, para marcar os túmulos dos faraós e tentar protegê-los de ladrões, eles passaram a empilhar tijolos sobre os túmulos, gerando uma estrutura conhecida atualmente como mastaba. E, à medida que foram desenvolvendo suas técnicas de construção, foram substituindo os tijolos por pedras
Apesar da grandiosidade de suas obras, os egípcios não têm influência significativa na arquitetura atual. É o contrário do que aconteceu com os povos que veremos a seguir: Gregos e Romanos.
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