A Muralha da China é um dos grandes marcos da arquitetura mundial. Antigamente, sua principal função era defender o território chinês das hordas mongóis, garantindo a segurança e a integridade territorial do Império.
A arquitetura chinesa valorizava o impacto visual da largura dos prédios, dando a sensação de grandiosidade. As construções eram largas e tinham, no máximo, três andares de altura. A única exceção a essa regra foram os pagodes, templos budistas de vários andares, influenciados pela arquitetura indiana.
As construções chinesas tradicionais podiam utilizar tijolos, mas o material de preferência era a madeira, por ser mais resistente a terremotos. Os telhados eram curvos e feitos de cerâmica. Havia regras rígidas com relação a cores e materiais. Por exemplo: telhas amareladas e paredes vermelhas só podiam ser utilizadas para as construções destinadas ao imperador; o preto só era usado na construção de pagodes.
Outra característica marcante da arquitetura chinesa é a valorização da simetria. Todas as construções chinesas tinham que ser simétricas, mesmo as casas mais simples. A simetria ajuda a passar a idéia de grandiosidade e gera uma sensação impactante quando combinada com os jardins chineses, construídos de forma intencionalmente assimétrica.
O estilo arquitetônico chinês manteve-se inalterado por milênios, mas, nas últimas décadas, com a urbanização acelerada do país, o modelo tradicional tornou-se inadequado. Atualmente, os chineses estão investindo na construção de edifícios muito altos e modernos.
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